quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Análise de Jogo por Momentos
— Análise de Jogo: = é um meio de quantificação e qualificação de algumas variáveis do jogo de futebol (Bolt, 2000). Consiste no método de observação e registro de fatos relevantes do jogo, fazendo que o processo de análise tenha fidelidade e validade (Oliveira,1993). A análise e os analistas devem criar um ambiente condutivo de informação, propiciando uma aprendizagem através do aumento da qualidade de feedback que os atletas recebem (McClements & Frank, 2000). Os dados devem ser objetivos e pontuais, sendo que a quantidade e a qualidade da informação são fundamentais para o sucesso da análise (Carvalho,1998). O futebol é um jogo de opiniões, e muitos técnicos baseiam-se suas estratégias e suas decisões nas suas idéias, por isso existe a análise de jogo, para separar opiniões pessoais de fatos relevantes (Hughes, 2005).
Momentos do Jogo:
Momentos Ofensivos
Momentos Defensivos
Transição ataque/defesa
Transição defesa/ataque
Momentos do Jogo:
Momentos Ofensivos
Momentos Defensivos
Transição ataque/defesa
Transição defesa/ataque
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O estudo dos gols
Em breve divulgação do artigo "estudo dos gols", realizado no Grêmio, nos campeonatos brasileiro de 2006, 2007 e 2008.
Mapear como se faz os gols, de que forma se cria e origina os gols, são processos fundamentais para decifrar e identificar as características das equipes adversárias e também da própria equipe. Optamos desde 2006, de uma forma objetiva, armazenar em banco de dados as origens dos gols. Sendo assim, criando uma ferramenta de observação e caracterização dos nossos adversários. Tabém temos os gols em arquivos digitais para consulta.
Portanto, estudar essas origens ajuda a entender o comportamento da equipe, seja no momento ofensivo, bem como no momento defensivo.
Se alguém realiza trabalho semelhante, entre em contato para trocarmos informações.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
A conquista da CDD
Essa é a CDD = central de dados digitais do Grêmio
Projeto Apresentado em Julho de 2008 e inaugurado em Outubro de 2008
“Grêmio na era digital”
Central de Dados Digital
CDD Grêmio
Justificativa: O sistema dinâmico e complexo do jogo de futebol está arquitetado num conjunto de ações e elementos oriundos da relação de cooperação e oposição entre os participantes. Faz-se necessário uma melhor explanação desses fatos a fim de se interpretar melhor o jogo de futebol e para possibilitar uma melhor interferência e regulação da metodologia do processo ensino-treino. Desta forma a melhor maneira de analisar e interpretar o jogo de futebol é através da Análise de Jogo, seja por intermédio de vídeos ou por intermédio de dados em forma de números.
Objetivo Geral: Criação e implementação de um espaço para análise de jogo chamado CDD Grêmio;
Objetivos Específicos:
Øelaboração de uma rotina de análise de jogo no clube;
Øarmazenamento e tratamento de imagens de jogos e treinos do clube;
Øimplementação de banco de imagens de jogadores;
Øcriação de um espaço de estudo e análise profunda de elementos do jogo de futebol;
Øvalorização dos atletas do Grêmio com utilização de recursos digitais.
domingo, 23 de novembro de 2008
Reportagem Click Rbs e Zero Hora Dominical
23 de novembro de 2008 N° 15798
GRÊMIO
Os homens de Roth
Duas pastas com informações confidenciais são depositadas sobre a mesa do técnico Celso Roth a cada semana. Os relatórios são elaborados por uma equipe de seis anônimos profissionais que trabalham à sombra do treinador como se fossem seus engenheiros e ajudam a sustentar a campanha de um Grêmio candidato ao título do Brasileirão.Cada um deles tem função específica. O preparador físico Flávio de Oliveira e seu auxiliar, Luciano Ilha, fazem o time atropelar os adversários; o auxiliar técnico Beto Ferreira (que não quis posar para a foto acima) funciona como um Roth fora de campo; o preparador de goleiros Chico Cersósimo transforma Victor em destaque do Brasileirão; os auxiliares Rafael Vieira e Marcelo Rospide são os espiões que alimentam a estrutura com informações.A primeira das pastas chega às mãos de Roth nas segundas-feiras. Ela contém a estatística de cada jogador na partida do fim de semana. Um software desenvolvido no clube analisa o desempenho coletivo e individual. A outra pasta, a das quartas-feiras, é um dossiê sobre o próximo adversário.O levantamento sobre o rival é completo, do pé que o centroavante usa na cobrança de pênalti ao batedor de escanteios. Das táticas inimigas até as intrigas internas do rival. Tudo é detalhado por Vieira, 30 anos, quatro de Grêmio, e Rospide, 37, 15 vividos no Olímpico – ambos técnicos de futebol formados.Nesta semana, Roth recebeu dados e um vídeo de 15 minutos com os principais lances dos últimos jogos do Vitória – o adversário deste domingo. Vieira e Rospide dispõem de arquivo de 4,4 mil horas de gravações (o equivalente a pouco mais de seis meses ininterruptos de filmagens) de jogos do Grêmio e de clubes das Séries A e B – em 2009, o projeto será estendido para as categorias de base do clube. Toda semana eles fazem uma varredura nos adversários.– Daí a importância dos treinos fechados. Quanto menos informações ao inimigo, melhor – comenta Vieira.Corre um jogo de informações a cada rodada. Mesmo que o time tal mude dois ou três jogadores, isso não quer dizer que vá alterar o sistema. Como há tudo catalogado, é possível saber que determinado técnico possui um método de trabalho e dele não abre mão. Até a variação é padrão.Em jogos em casa, Beto Ferreira junta-se a Vieira e a Rospide na cabine 12, do Olímpico, e passam orientações a Roth no intervalo – o técnico não gosta de receber dados em meio ao jogo. Quando o Grêmio é visitante, porém, é deflagrada uma operação de guerra. Geralmente Vieira e Rospide permanecem em Porto Alegre dando treino para quem não viajou.Mesmo de longe, acompanham noticiário de rádio e internet para precaver Roth de possíveis alterações no rival em cima da hora do jogo. Já Beto Ferreira mantém um radinho portátil à tiracolo, sempre sintonizado em rádio do local. Nenhum detalhe escapa ao trio.Amigo e confidente de Roth, Beto vai mais longe. Foi a partir de uma dica sua no início do Brasileirão que a comissão criou a figura do Monte Everest. A idéia era comparar a montanha de 8,8 mil metros de altura entre o Tibete e o Nepal aos desafios do time: o alpinista Grêmio desafia a natureza e seus próprios limites para alcançar o topo.O Everest pegou no vestiário do Olímpico. É presença obrigatória em todas as preleções que Roth faz antes das partidas: o técnico mostra a montanha aos jogadores e aponta o local onde o time se encontra.Por exemplo: quando restavam nove rodadas do final do campeonato, o Grêmio estava acampado a 6,5 mil metros – local onde a temperatura atinge -50ºC e na maioria das vezes é necessária a utilização de tubos de oxigênio para seguir viagem. Agora, a três partidas do final do Brasileirão, restam 2 mil metros de subida até o cume, segundo a simbologia de Roth. A parada é fundamental para recuperar energias a fim de vencer o gigante. A partir de agora, a escalada ganha o nome de “ataque”.– Já cumprimos boa parte da escalada ao Everest. Resta chegarmos lá em cima antes do São Paulo – diz o atacante Reinaldo.Muito do espírito cooperativo deste Grêmio se exemplifica em Souza. Único medalhão contratado na temporada, o bicampeão brasileiro pelo São Paulo demorou a conseguir vaga na equipe. Perambulou pelo banco de reservas, meio-campo e pela ala-esquerda até encontrar um cantinho na ala-direita do time titular. Jamais complicou nem tentou dar um carteiraço. A razão disso é a definição de Oliveira:– É porque somos um grupo sem vaidades, sem frescuras e de alta concentração
.leandro.behs@zerohora.com.brLEANDRO BEHS
GRÊMIO
Os homens de Roth
Duas pastas com informações confidenciais são depositadas sobre a mesa do técnico Celso Roth a cada semana. Os relatórios são elaborados por uma equipe de seis anônimos profissionais que trabalham à sombra do treinador como se fossem seus engenheiros e ajudam a sustentar a campanha de um Grêmio candidato ao título do Brasileirão.Cada um deles tem função específica. O preparador físico Flávio de Oliveira e seu auxiliar, Luciano Ilha, fazem o time atropelar os adversários; o auxiliar técnico Beto Ferreira (que não quis posar para a foto acima) funciona como um Roth fora de campo; o preparador de goleiros Chico Cersósimo transforma Victor em destaque do Brasileirão; os auxiliares Rafael Vieira e Marcelo Rospide são os espiões que alimentam a estrutura com informações.A primeira das pastas chega às mãos de Roth nas segundas-feiras. Ela contém a estatística de cada jogador na partida do fim de semana. Um software desenvolvido no clube analisa o desempenho coletivo e individual. A outra pasta, a das quartas-feiras, é um dossiê sobre o próximo adversário.O levantamento sobre o rival é completo, do pé que o centroavante usa na cobrança de pênalti ao batedor de escanteios. Das táticas inimigas até as intrigas internas do rival. Tudo é detalhado por Vieira, 30 anos, quatro de Grêmio, e Rospide, 37, 15 vividos no Olímpico – ambos técnicos de futebol formados.Nesta semana, Roth recebeu dados e um vídeo de 15 minutos com os principais lances dos últimos jogos do Vitória – o adversário deste domingo. Vieira e Rospide dispõem de arquivo de 4,4 mil horas de gravações (o equivalente a pouco mais de seis meses ininterruptos de filmagens) de jogos do Grêmio e de clubes das Séries A e B – em 2009, o projeto será estendido para as categorias de base do clube. Toda semana eles fazem uma varredura nos adversários.– Daí a importância dos treinos fechados. Quanto menos informações ao inimigo, melhor – comenta Vieira.Corre um jogo de informações a cada rodada. Mesmo que o time tal mude dois ou três jogadores, isso não quer dizer que vá alterar o sistema. Como há tudo catalogado, é possível saber que determinado técnico possui um método de trabalho e dele não abre mão. Até a variação é padrão.Em jogos em casa, Beto Ferreira junta-se a Vieira e a Rospide na cabine 12, do Olímpico, e passam orientações a Roth no intervalo – o técnico não gosta de receber dados em meio ao jogo. Quando o Grêmio é visitante, porém, é deflagrada uma operação de guerra. Geralmente Vieira e Rospide permanecem em Porto Alegre dando treino para quem não viajou.Mesmo de longe, acompanham noticiário de rádio e internet para precaver Roth de possíveis alterações no rival em cima da hora do jogo. Já Beto Ferreira mantém um radinho portátil à tiracolo, sempre sintonizado em rádio do local. Nenhum detalhe escapa ao trio.Amigo e confidente de Roth, Beto vai mais longe. Foi a partir de uma dica sua no início do Brasileirão que a comissão criou a figura do Monte Everest. A idéia era comparar a montanha de 8,8 mil metros de altura entre o Tibete e o Nepal aos desafios do time: o alpinista Grêmio desafia a natureza e seus próprios limites para alcançar o topo.O Everest pegou no vestiário do Olímpico. É presença obrigatória em todas as preleções que Roth faz antes das partidas: o técnico mostra a montanha aos jogadores e aponta o local onde o time se encontra.Por exemplo: quando restavam nove rodadas do final do campeonato, o Grêmio estava acampado a 6,5 mil metros – local onde a temperatura atinge -50ºC e na maioria das vezes é necessária a utilização de tubos de oxigênio para seguir viagem. Agora, a três partidas do final do Brasileirão, restam 2 mil metros de subida até o cume, segundo a simbologia de Roth. A parada é fundamental para recuperar energias a fim de vencer o gigante. A partir de agora, a escalada ganha o nome de “ataque”.– Já cumprimos boa parte da escalada ao Everest. Resta chegarmos lá em cima antes do São Paulo – diz o atacante Reinaldo.Muito do espírito cooperativo deste Grêmio se exemplifica em Souza. Único medalhão contratado na temporada, o bicampeão brasileiro pelo São Paulo demorou a conseguir vaga na equipe. Perambulou pelo banco de reservas, meio-campo e pela ala-esquerda até encontrar um cantinho na ala-direita do time titular. Jamais complicou nem tentou dar um carteiraço. A razão disso é a definição de Oliveira:– É porque somos um grupo sem vaidades, sem frescuras e de alta concentração
.leandro.behs@zerohora.com.brLEANDRO BEHS
Congresso Internacional de Educação Física
Poster apresentado em congresso internacional de educação física em Porto Alegre.
Resumo de Artigo
Análise de desempenho do jogo de futebol: estudo sobre o comportamento de variáveis técnicas no jogo de futebol
Rafael Vieira*
Thiago Corrêa Duarte*
* Analista de Desempenho Técnico do Grêmio F.B.P.A.
* Assist. Analista de Desempenho do Grêmio F.B.P.A.
“Se pretendemos compreender um sistema complicado devemos simplificá-lo; se pretendemos compreender um sistema complexo devemos modelá-lo.”
(Le Moigne, 1990)
Resumo
Na perspectiva que o jogo de futebol se caracteriza como um sistema dinâmico, complexo e de casualidade não linear, se mostra obrigatória a compreensão da influência de seus eventos. Por isso, a mesma torna-se profundamente estudada na intenção de desenvolver formas e alternativas originais para interrogar esse fenômeno. Essas pesquisas passam pela busca de processos instrumentais adequados a fim de sua melhor explanação, tendo a análise de jogo (AJ), observação e a modelação do jogo e treino, como principal ferramenta. Nesse pressuposto, o escopo desse estudo foi observar o comportamento das variáveis técnicas perante o resultado do jogo de futebol. Além de construir uma abordagem direcionada para as questões necessárias à compreensão e utilização da AJ, capaz de atribuir lógica e coerência aos aspectos teóricos referidos. Os resultados mostraram que há uma menor freqüência de passes errados na derrota na posição de atacante. Já os zagueiros e volantes roubam mais a bola na vitória (aumento de 60% e 19,44%, respectivamente). Já nos desarmes houve um aumento de 40% nos atacantes, 21,21% nos laterais e 20% nos volantes. Contudo, a AJ se torna de fundamental para a construção de um processo de ensino-treino eficaz. Com relação aos treinos, os mesmos após o jogo, estão para corrigir o anterior e aperfeiçoar-se para a próxima partida. Se os treinadores virem a avaliar o jogo de uma forma subjetiva, acaba-se inevitavelmente construindo os treinamentos de uma forma subjetiva.
Rafael Vieira*
Thiago Corrêa Duarte*
* Analista de Desempenho Técnico do Grêmio F.B.P.A.
* Assist. Analista de Desempenho do Grêmio F.B.P.A.
“Se pretendemos compreender um sistema complicado devemos simplificá-lo; se pretendemos compreender um sistema complexo devemos modelá-lo.”
(Le Moigne, 1990)
Resumo
Na perspectiva que o jogo de futebol se caracteriza como um sistema dinâmico, complexo e de casualidade não linear, se mostra obrigatória a compreensão da influência de seus eventos. Por isso, a mesma torna-se profundamente estudada na intenção de desenvolver formas e alternativas originais para interrogar esse fenômeno. Essas pesquisas passam pela busca de processos instrumentais adequados a fim de sua melhor explanação, tendo a análise de jogo (AJ), observação e a modelação do jogo e treino, como principal ferramenta. Nesse pressuposto, o escopo desse estudo foi observar o comportamento das variáveis técnicas perante o resultado do jogo de futebol. Além de construir uma abordagem direcionada para as questões necessárias à compreensão e utilização da AJ, capaz de atribuir lógica e coerência aos aspectos teóricos referidos. Os resultados mostraram que há uma menor freqüência de passes errados na derrota na posição de atacante. Já os zagueiros e volantes roubam mais a bola na vitória (aumento de 60% e 19,44%, respectivamente). Já nos desarmes houve um aumento de 40% nos atacantes, 21,21% nos laterais e 20% nos volantes. Contudo, a AJ se torna de fundamental para a construção de um processo de ensino-treino eficaz. Com relação aos treinos, os mesmos após o jogo, estão para corrigir o anterior e aperfeiçoar-se para a próxima partida. Se os treinadores virem a avaliar o jogo de uma forma subjetiva, acaba-se inevitavelmente construindo os treinamentos de uma forma subjetiva.
Despedida do Mano
Um grande momento, essa comissão técnica marcou sua passagem no tricolor, com certeza não só pelos títulos que conquistou, mas também pela amizade e cumplicidade que tinha. Grandes colegas de trabalho, grandes amigos também...
2006-2007 = Desenvolvimento
Foi nesse período que começamos utilizar no clube nosso sistema de análise de jogo, onde controlamos e analisamos todas variáveis téncicas do jogo. Chamamos de Scout de jogo, utilizamos esse sistema desde o brasileiro de 2006. Contamos com o apoio do departamento de TI do clube, que realiza as programações necessárias para desenvolvimento de softwares especializados.
sábado, 22 de novembro de 2008
Títulos
Conseguimos muitas conquistas nesses quase 4 anos de clube, não somente dentro de campo, mas principalmente fora dele. Amigos de Comissão Técnica, jogadores, dirigentes e funcionários. O mais importante no clube é o espírito que temos trabalhando, o mesmo que o grêmio demonstra nos gramados, muita disposição para enfrentar os adversários. Campeão Brasileiro Série B - 2005
Campeão Gaúcho - 2006 e 2007
Vice-Campeão da Libertadores da América 2007 ( sim vice campeão tb vale muito )
Histórico
Cheguei no clube em Janeiro de 2005, contratado para categoria juniores como auxiliar de preparação física. A convite do professor William Thomas, começamos a realizar trabalhos de controles físicos e de avaliação na categoria.
Bom , tudo começou em abril de 2005, com a chegada do Treinador Mano Menezes ao Grêmio. Fui chamado por ele para participar de sua equipe técnica, juntamente com o Auxiliar Sidnei. Iniciamos um trabalho de reestruturação e criação de um setor que não existia no clube, que pudesse analisar jogos e oferecer todo subsídio ao técnico. Enfrentamos todas as dificuldades da Série B do Brasileiro, mais as dificuldades de estrutura da época, mas trabalhamos duro e conquistamos títulos e espaço no clube. Tempo depois juntou-se a nós o Marcelo Rospide - Auxiliar Técnico e grande parceiro nessa empreitada.
O início do Blog
Olá amigos, hoje iniciamos o blog da análise de jogo em futebol (AJF), espaço para trocarmos idéias e criar conceitos em análise de jogo em futebol de alta performance.
Valeu, Rafa
Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
Rafael Vieira Cref: 002620-G/RS
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Assistente Técnico – Analista de Desempenho Técnico
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Assistente Técnico – Analista de Desempenho Técnico
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