terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mecanismos


Perceber............ Pensar.............Responder


Mecanismos Perceptivos , Cognitivos e Cinéticos: os exercícios tem que desenvolver os 3 mecanismos com eficiência e rapidez.


O Futebol é um jogo de tomada de decisões, o jogador passa o jogo selecionando, julgando e decidindo o que fazer com ou sem a bola.

7 comentários:

Luis Esteves disse...

Professor é uma satisfação e um estímulo as palavras que você deixou no meu blog, obrigado, pois vindo de um profissional de excelência como você, é bom saber que se esta no caminho certo. A visita que fiz a vocês no Grêmio, em algumas horas de conversa já me trouxe excelentes idéias.

Quanto aos mecanismos, não tinha pensado nisto dessa forma, gostei da idéia e vou ate colocar no meu modelo de jogo dentro dos momentos, acho que na organização ofensiva podem-se ter mecanismos mais profundos do que nos outros momentos, no sentido de que criar ofensivamente exige muita percepção, movimentação, comunicação verbal e corporal, e essa percepção, se for antecipada na criação de mecanismos de movimentação, dentro de zonas, com jogadores de característica dinâmica, facilita o processo de finalização e gol. Boa idéia, quanto aos exercícios, realmente, não seria a cultura de jogo criada pela periodização tática? A Intenção em ato? Criada através destes mecanismos, uma cultura de jogo subconsciente?

Abraço
Luis Esteves

Duarte disse...

Temos que refletir bem com relação aos momentos! Momentos são momentos e não etapas ou sessões, algo separado do resto e sim, algo que sucede algo e que antecede algo na mesma linha de tempo. Tendo em virtude isso, tenho "medo" de segmentar ou institucionalizar algo para cada momento individualizado. Por isso não podemos implementar "mecanismos, mais ou menos, profundos" do que em outros momentos do mesmo jogo. Pois, estamos falando de um desporto coletivo e não individual, quando estamos a defender, todos os atletas estão preocupados em defender, um menos outros mais, uns estão a pensar em mais atacar do que defender outros (mesmo defendendo) e a recíproca é verdadeira.
Quando estou a falar de "momento ofensivo" estou a falar de padronizações menos mecânicas de comportamentos que no momento defensivo.
Em qualquer exercício, analítico ou não, específico ou não, há perceber, pensar e executar. O que tornamo-los cultura, é a sua "memorização" corporal ou cerebral. Não podemos esquecer que o corpo fala, reage e memoriza como nosso cérebro. Então a subconscientização de comportamentos está para além do subconsciente.

A próxima figura que o Rafael Vieira colocar vai explicar muito bem isso tudo.
Atenção!!!!!!

Duarte disse...
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Luis Esteves disse...

Professor Thiago, obrigado também pela msg que deixou no blog, quem tem que agradecer sou eu, pela oportunidade de aquisição de conhecimento que tive aquele dia, nossa conversa me abriu novas ideias, que levaram a outras e por assim vai. Como disse ao Rafael, é sempre um estímulo conversar com pessoas que entendem a complexidade do futebol e com o conhecimento que vcs tem, pelo angulo da periodização tática, o quadro do Rafael mostra isso, é uma forma diferente da minha, embora siga o mesmo caminho, é um modelo de trabalho diferente e interessante.

Quando falo de aprofundar estes "mecanismos" digo que, no caso da organização ofensiva, a possibilidade de opções tem que ser maior, porque isso torna o jogo mais imprevisivel não perdendo o controle sobre o jogo por ele ter essa imprevisibilidade, dentro destas possibilidades, as movimentações ocorrem e de forma diferente da organização defensiva, ou das transições, exige mais "mecanismos", por exemplo: Dentro do meu modelo vejo algumas zonas fundamentais no campo ofensivo para realizar determinadas criações de jogadas, mas dentro destas zonas, em trocas de posicionamento, e e esta movimentação, é gerida por estes mecanismos, que não são mecanicos, mas que levam a conclusões de o que fazer, dentro de determinada situação, é complexo de fato hehehe por exemplo, em organização defensiva quero que minha equipe compacte, movimente e pressione, isso em parte também tem mecanismos, porque o jogaddor vai reagir de acordo com determinada situação, sistema, adversário, momento do jogo, mas os mecanismos envolvidos nesse momento, são menos profundos, pois ai se esta a esperar pelo adversário, se movimenta menos, é um momento mais posicional. Esta ideia de mecanismos, me chamou atenção, e estou começando a desenvolver um princípio em cima disso.

Professores, fico na espera de um bom momento para voltar lá e conversar novamente, quando esta oportunidade surgir, por favor me avisem.

abraço
Luis Esteves

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Duarte disse...

Caro Luis..
Quero apronfudar e desenvolver esse conhecimento...

O que você entende por "apronfudar os mecanismos"..?

Luis Esteves disse...

Professor
aprofundar eles seria no sentido de ter um leque maior de opções, pela questão da imprevisibilidade.

Na Organização Ofensiva, dentro da Mobilidade do ataque, vejo e tenho no meu modelo algumas zonas determinantes para a manutenção da posse, circulação e finalização de jogadas de ataque.

É um losango, que visa as duas pontas, o centro da área e a meia central, dentro desse losango, ocorrem todas as movimentações, mas não de forma exata, e sim imprevisível, que exige muita percepção, e essa percepção é criada através destes mecanismos, pois é possível criar uma infinidade de movimentações, baseadas na p´ropria movimentação, e na movimentação dos companheiros.

Não sei se consegui ser entendido, mas a ideia e essa, ao ler o assunto mecanismos colocado pelo Rafael, me veio a cabeça isso na hora, os mecanismos como fator de aceleração da movimentação ofensiva, dentro das possibilidades de movimentação que o jogador pode utilizar, dentro destas zonas principais de criação.

Outro exemplo, na organização defensiva em duas linhas de 4, a movimentação é muito menos profunda, modifica um pouco caso queira-se pressionar, mas não é tão móvel quanto a organização ofensiva, por isso, exige dos mecanismos menos profundidade.

essa tem sido a minha ideia destes mecanismos.

abraço
Luis